O processo para escolher qual dos tipos de regimes tributários para CNPJ é o melhor para o seu negócio deve ser feito com cautela, pois é a partir desta decisão que será definido como será o relacionamento entre empresa, fisco e Sefaz.
Neste conteúdo, será abordado os tipos de regimes tributários das empresas e o conceito do que vem a ser “Regime tributário”.
Sumário
O que são Regimes Tributários?
É o conjunto de leis que regulamenta a forma de tributação da pessoa jurídica no que diz respeito ao imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
A variação se dá nas alíquotas de imposto e na base de cálculo, que pode ser a partir do lucro presumido ou do lucro real.
Tipos de Regimes Tributários
1 – Simples Nacional
Os empresários costumam procurar o Simples Nacional em primeiro lugar, pois ele oferece:
- Alíquotas menores que os outros;
- Administração tributária mais simplificada, com a facilidade da arrecadação ser feita por meio do pagamento de uma única guia.
2 – Lucro presumido
Este regime tributário é bastante utilizado por prestadores de serviços, como:
- Médicos;
- Dentistas;
- Economistas, entre outros.
Para as empresas com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem ter grandes vantagens nessa modalidade.
A apuração deste regime impacta no:
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
- A base de cálculo para recolhimento de impostos varia de acordo com a atividade de cada empresa.
Cálculos a serem realizados:
- Imposto de renda;
- Contribuição social e os impostos PIS;
- Cofins e ISS sobre a receita;
- ICMS e IPI.
3 – Lucro Real
Já este tipo de regime, as empresas de maior porte costumam escolher esta modalidade, assim sendo pouco utilizado pelas PMEs (pequenas e médias empresas).
Mas, por que é interessante para a empresa optar pelo Lucro Real?
- No regime Lucro Real, a empresa paga o IR e a contribuição social sobre a diferença positiva entre receita da venda e os gastos operacionais em determinado período;
- Este regime costuma interessar as empresas somente quando existe a combinação de um grande volume de faturamento com negócios que possuem margens de contribuição apertadas.
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Conclusão
Não existe uma fórmula mágica de tributação a ser usada para todas as empresas, pois mesmo estando em um mesmo negócio, podem existir muitas particularidades entre elas.
Para evitar escolhas erradas, é aconselhável que se faça um planejamento tributário juntamente com o Contador, definindo um regime que tenha a menor carga tributária, mas que não fraude ou possa sonegar o fisco.
A escolha por um regime, ou pela mudança do regime atual, deve ser estudada com cautela, pois a forma de tributação escolhida tem impacto direto na apuração dos impostos e nas declarações acessórias a serem enviadas. Isso também influencia os processos empresariais e até mesmo exige um maior controle fiscal, podendo gerar maiores custos para cumprir com as novas declarações.
Portanto, para fazer uma boa escolha é muito importante saber diferenciar os tipos de regimes tributários, isso será fundamental para gerar menos impactos financeiros para a empresa e obedecer aos critérios estabelecidos pelo fisco.